Short Stories ... (25)

29.9.15


Na correria dos dias nada melhor do que o telefone para registar alguns momentos e pormenores.

Por estes dias o Joaquim fez dois anos e a parte de que mais gostou foi que lhe cantássemos os parabéns (adora música) e poder soprar as velas.

Uma das actividades preferidas destes dois meninos por estes dias é trepar todas as árvores que encontram e nós andamos (cada dia mais) de coração nas mãos a tentar manter-nos calmos como sempre.

O Manuel começou as aulas de arte no Atelier Gatafunhos e adorou. O problema é que acho que o Joaquim também queria começar.

Os dois adoptaram o nosso "novo velho sofá" como um dos seus cantinhos preferidos em casa.

Cá por casa...

28.9.15



Não é a primeira vez que partilho convosco que a maioria dos móveis cá de casa foram sendo herdados e reaproveitados. Gosto muito que assim seja mas a verdade é que por vezes vai requerendo um esforço maior para que tudo se integre de forma mais ou menos harmoniosa.

Há já muito tempo que olhávamos para o nosso velhinho sofá cor de rosa - que veio da casa dos meus tios avós - com vontade de lhe dar uma nova vida e um destes dias finalmente decidi-me a tratar disso. Não fazia ideia que fosse possível estofar um sofá mudando-lhe (ainda que ligeiramente) a forma. Escolhi uma cor clara e que pudesse contrastar com a parede escura e quando no outro dia entregaram o sofá o Manuel só dizia que gostava "taaaaanto" dele.

Claro que um sofá "novo" merecia umas almofadas novas. Achei eu. Fui ao armário buscar uns tecidos japoneses que tinha trazido há uns meses da Retrosaria e deitei mãos à obra. Depois, aproveitando a mesa que comprámos no início d´Armário lá me decidi finalmente a comprar umas pequenas jarras do Bis Bis Atelier que andava a namorar há meses. Flores frescas compradas no mercado e o nosso cantinho antes escuro, encheu-se de luz e mudou por completo toda a nossa sala.

E agora, todos os dias chego ao final a agradecer ao destino por as jarras ainda estarem inteiras e o Joaquim ainda não ter decidido despejar a água das flores.

Friday Love...

25.9.15

Blog Inspirador // Conheci este blog através do Instagram e desde então não consegui parar de seguir. Gosto das fotografias inspiradoras e chorei quando li a história desta família. Porque nunca sabemos as lutas que os outros travam...

Juntos movemos montanhas // Quero acreditar que nenhum de nós terá ficado indiferente a esta crise de refugiados que se vive pela Europa fora. Esta iniciativa de um grupo de amigos que rapidamente tomou proporções de enorme dimensão é uma daquelas coisas que nos faz ter fé na humanidade.

Bondade portuguesa // Tive que ler duas vezes esta notícia para acreditar no que me diziam os meus olhos e assimilar esta informação. O mundo está cheio de pessoas de uma bondade incrível.

Outono a chamar // A minha estação preferida chegou e fico sempre cheia de vontade de experimentar novas receitas como esta de tarte de abóbora.

Deitar mãos à obra // Lembram-se que vos mostrei aqui que me tinha iniciado neste maravilhoso mundo da tecelagem? Agora claro, ando a namorar projectos.

durante o fim de semana...

24.9.15




Depois de termos tido o pai fora durante quase três semanas aproveitámos o fim de semana para passarmos o tempo em família a fazer algumas das coisas de que mais gostamos que incluem sempre: tempo para fazer tudo com calma, passear, ficar em casa, pizza e panquecas.
No sábado aproveitei a manhã para fazer panquecas, algo que o Manuel anunciou ao pai que ia acontecer ainda antes de eu me ter levantado (claro que aproveitei o regresso do pai para ficar mais um bocadinho na cama...). Fizemos umas panquecas com orelhinhas para eles que foram desde macacos a tigres e sapos. Foi um pequeno almoço muito improvisado mas eu gostava de conseguir ter uma refeição assim todos os dias logo pela manhã. Panquecas e capuccinos.


Outro programa vencedor aqui por casa é o de sair para ir comer pizza. Claro. Na verdade acho que eles gostam mais do conceito porque querem sempre comer bolonhesa e depois então petiscar um pouco de pizza mas o que vale é de gostamos todos e assim, claro resulta sempre bem para todos. 
Estas fotografias do Manuel fazem-me ter noção de que tenho um rapazinho e olhando para o Joaquim vejo que já não temos bebés em casa. Não sei ao certo em que parte do caminho é que pestanejei mas com certeza fi-lo durante muito tempo!

E agora estamos assim. Naquele ponto de ansiar pelo próximo fim de semana. O Manuel todos os dias de manhã me pergunta: hoje é dia de ir à escola? E quando eu repondo que sim que a mãe tem que ir trabalhar ele responde sempre com aquele tom de lamúria: mas eu queria que fossemos todos juntos passear....
Eu também, penso eu. E está quase, faltam só dois dias e o fim de semana chega a correr.

2 anos...

23.9.15














Esta semana celebrámos os dois anos do Joaquim. Não sei exactamente para onde voou o tempo mas tenho a perfeita noção de que me anda a escapar por algum sítio. 

Todos os dias agradecemos a Deus e à vida por nos ter dado estes dois filhos que nos enchem os corações e todos os dias recordamos o quão afortunados somos por os termos. 
Fizemos uma celebração simples, na escola e em casa porque para ele a festa está em cantar parabéns e soprar as velas (aquelas que apagam para depois acenderem novamente fizeram as delícias deste menino que por entre gargalhadas estava sempre a soprar para as tornar a apagar) e se ele está feliz, nós também estamos. Por isso e porque já sei que para o ano tudo irá mudar e ele vai querer escolher temas, bolo e convidados. O Manuel que está quase a fazer quatro anos não fala noutra coisa há meses e apesar de eu ainda não ter preparado rigorosamente nada (pesa-me a consciência, sim, mas o cansaço e correria não têm sido meus amigos) penso nisso muitas vezes. Já me disse que quer uma festa para todos os amigos da escola e mais os seus amigos. Que quer super heróis e um golo "enooooorme" (só de falar nisto já fico ansiosa por ainda não ter tratado de nada...). 
Bom e agora que já tem dois anos, o Joaquim, é só esperar pela maturidade da idade. Sim, eu sei, não é para já. Mas uma mãe pode ter esperança.

O parque encantado...

18.9.15
  
A primeira vez que fomos a este parque foi o ano passado com a Susana para tirar estas fotografias. Gostámos tanto do parque, sempre muito vazio e com este ar de floresta no meio da cidade (chama-se Parque José Gomes Ferreira também conhecido como Mata de Alvalade) que sempre que podemos voltamos lá. Foi o que fiz numa das manhãs que estive sozinha em Lisboa com estes dois pequenos aventureiros que neste dia informaram-me que eram exploradores. E assim foi, de paus nas mãos (sempre os paus e sempre dois a dificuldade em convencê-los de que os paus não podem vir connosco para casa), subiram às árvores, empurraram troncos e "lutaram" contra os ramos das árvores. Rapazes, sabem como é, certo?...
  
Adoro abrir o armário da casa de Lisboa - onde vivi durante 7 anos enquanto estudei e trabalhei lá - e encontrar peças de há 15 anos atrás que continuam a fazer sentido no meu dia a dia como estas sapatilhas. Porque há dias em que continuo a sentir-me (e a vestir-me) como uma verdadeira adolescente. Olho para esta minha roupa: camisa, ganga e all star e lembro-me de mim muitas vezes assim vestida assim aos 13, 15, 18, 25 e agora, aos 38. u-a-u. 
  
 
 
E hoje é sexta-feira e o pai chega à noite depois de quase 3 semanas fora e nós estamos em pulgas e a ansiar por estes dias a 4. As saudades não matam mas às vezes parece que sim.
Bom fim de semana!

Rewind... (1)

16.9.15
Muitas vezes dou por mim a ir buscar aos arquivos ideias do que já fiz para fazer de novo. Pequenos projectos, receitas, ideias para o fim de semana,...
Por isso achei que faria todo o sentido fazer por aqui uma espécie de rewind do que já foi feito!
Neste primeiro post fiz uma espécie de top 4 de coisas que me lembram o Outono:

A camisola de tricot que fiz no ano passado e que estou cheia de vontade de voltar a vestir e de voltar a fazer uma semelhante. Porque o projecto é muito fácil de seguir e porque se faz facilmente num fim de semana!

Estas Focaccias maravilhosas que fiz no ano passado para levar a um jantar de amigos e que não saíram da minha cabeça desde então. Lá em casa ficámos todos fãs.

Os carimbos que fiz com a Luísa e que ainda hoje têm utilidade em tantos projectos diferentes que vamos fazendo lá por casa, inclusive nas simples brincadeiras dos miúdos.

O pão de leite que nos enche as medidas e que adoramos fazer ao fim de semana. Esta altura em que as manhãs já são mais frescas pedem uns pequenos-almoços assim reforçados.

Espero que gostem destes pequenos rewinds porque efectivamente há coisas que não passam de moda e que fazem sentido voltarmos a fazer!

As pequenas coisas...

15.9.15
Há já algum tempo que estas pequenas peças de tear me intrigavam e me davam vontade de deitar as mãos à obra e experimentar mas a última coisa que me apetecia era ter que comprar acessórios para as poder fazer. Por isso quando no outro dia vi neste post que podia fazer o meu próprio tear em casa quer dizer. Admito, nem pensei duas vezes. Enquanto os meninos brincavam na areia preta pedi ao meu pai pregos, madeira e martelo e depois fui buscar um pequeno apanhado de restos de fios que tinha (incluindo os restos desta camisola, lembram-se?) e que achei que podiam ficar bem juntos. Depois entre a sesta e as brincadeiras e seguindo as instruções fantásticas e claras que são dadas nesta série de tutoriais comecei a calmamente a fazer fazer de acordo com os fios que tinha. 

O material que usei:
Para o tear improvidado: tábua em madeira, pregos, martelo e régua;
Para a peça em si: fios diversos, agulha, tesoura e pau que apanhei do jardim.

Há uma série de acessórios que vejo que são usados e que podem ajudar no trabalho mas fui pressionando os fios com os dedos e com a régua (para juntar bem as carreiras) e acho que não correu mal. Claro que olhando com olhar mais atento há uma série de falhas que podem ser melhoradas num próximo trabalho mas para primeira experiência deixou-me muito orgulhosa. A mim e aos meninos que pediram logo para que ficasse no quarto deles. E assim foi.

Agora já estou a pensar adicionar mais alguns pregos ao meu tear para fazer o próximo trabalho mais largo. Ou próximos porque garanto-vos que isto pode ser viciante. Para além de poder ser também um óptimo presente de Natal. Mas quem é que pensa nisso em Setembro, não é? (bom.....espero não ser a única?).

Mais dias assim...

14.9.15
Se os meus filhos pudessem escolher, tenho a certeza que escolheriam viver num sítio assim. Com animais, espaço para correr livremente e liberdade para andarem sujos até à hora do banho. Num destes dias, antes de regressarmos a casa, fomos ter com queridos amigos a uma pequena terra perto de Alcobaça e não podíamos ter gostado mais.
Por entre as motas, os animais e as constantes corridas e gargalhadas, chegámos ao fim do dia de coração cheio e com saudades de ter mais momentos assim. 
Eles passaram a vida a correr para ir ver os leitões, os coelhos e as galinhas e eu passei grande parte do tempo a comer figos. Pois. Acabados de apanhar. E ainda descobri que crescem assim as nozes antes se serem secas e estarem prontas a comer. Cresci com galinhas e coelhos em casa dos meus avós maternos e a percorrer os pomares, olivais e a passear nos currais dos meus avós paternos, mas foi preciso chegar a esta idade para descobrir como é uma noz acabada de colher. Por um lado fico surpreendida (e um bocadinho envergonhada) mas por outro, feliz, por perceber que há tantas coisas bonitas a tão curta distância de conhecer.

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