Short Stories... (27)

19.11.15
Neste aproximar do final do ano o André tem viajado muito mas temos conseguido aproveitar ao máximo o tempo que está cá, especialmente os fins de semana que temos tentado que sejam calmos, passados muito por casa em brincadeiras, com cozinhados que nos reunam à volta da mesa e com muitas "escondidas e apanhadas" pelo meio.

O Joaquim aperfeiçoou a arte de "trotinetar" e já fazem corridas. Nos aniversários eles receberam uma trotinete (nova para o Manuel e a dele passou para o irmão) e um capacete (para o Joaquim para poder andar com a sua "nova" trotinete). O Manuel ainda se está a adaptar à sua trotinete de menino crescido já só com duas rodas mas o Joaquim já atinge velocidades furiosas com a sua. 

Os saltos na cama depois do banho são uma espécie de ritual lá em casa. Agora descobriram que melhor do que saltar só na cama só mesmo saltar do armário para a cama. Sim. O meu coração pára. Muitas vezes. 

Estou quase a "espiralizar-me" a mim mesma desde que descobri que tudo é tão melhor quando transformado em "pasta". Hoje para o meu jantar vou fazer "courgetti" com pesto de abacate. Só para mim. Porque eu mereço. Provavelmente acompanhado por um copo de vinho. Porque eu mereço. Sim, eu, a mesma pessoa que nas últimas 3 noites tem adormecido antes das dez da noite. Muito antes. 

Há algum tempo acabei uma camisola linda em tricot e não há maneira deste Verão de São Marinho ir embora para eu a poder estrear. Eu sei que vou sentir falta dele mas sou só humana e estou sempre à espera da próxima estação.

Fizemos uma arvore da nossa família para pôr no quarto deles. A parte de que mais gostaram foi a de pintar a aguarela, claro. Adoraram e agora querem fazê-lo todos os dias. A nós, conforta-nos saber que reconhecem toda a árvore porque a memória das avós viverá também sempre neles.

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