O Verão em Maio...

22.5.18
Este primeiro Inverno a viver em Lisboa enquanto família (e não  sozinha como já tinha acontecido) não foi fácil, tenho que reconhecer. Não vou entrar na lenga-lenga - de que não termos a nossa casa, ou a adaptação dos miúdos às escolas, ou a nossa adaptação a estas novas rotinas não facilitou - que já me cansa dizer e imagino que a vós, ler. A culpa não foi só de tudo isso mas foi também deste Inverno que me pareceu imensamente longo. E intenso. E cheio de viroses e tosses e febres e outras maleitas que tal.Bom, por tudo isso e também apenas porque sim, quando o sol brilhou e a temperatura subiu bem num fim de semana decidimos logo de véspera: amanhã é dia de praia. E depois do habitual pequeno almoço em casa lá fomos nós para a praia de Sesimbra já com a ideia de um peixe grelhado para almoço.

O mar estava uma espécie de paraíso. Sem mexer, com todas as tonalidades de verde e azul a misturar-se e com um fundo que pareceu aos miúdos uma arca do tesouro cheia de conchas que mergulharam vezes sem fim para apanhar. Deu tempo para mergulhos e mais mergulhos, jogos de futebol, banhos de sol e lanche na praia para conseguirmos adiar o mais possível o almoço.
O peixe fresco no final, com os pés cheios de areia e os cabelos com água do mar fez com que este sábado nos tenha parecido um fim de semana prolongado num destino paradisíaco. 

A praia de Sesimbra já tinha o nosso coração (muito por conta do maravilhoso peixe que por lá se come) e aposto que havemos de voltar várias vezes.



Agora, vamos a isso semana!

Nós piquenicamos...

18.5.18

Já andávamos a falar nisto há muito tempo, em especial os miúdos, e agora que o tempo melhorou aproveitámos o primeiro fim de semana sem grandes planos para ir fazer um piquenique. Quando imaginámos o sítio pensámos num passeio um pouco maior ou num local com parque infantil para eles poderem ir depois brincar mas quando lhes demos a escolher nem houve margem de manobra, quiseram logo os Jardins da Gulbenkian acho que em grande parte por causa dos jardins de bamboo que eles adoram explorar.
Tinha inicialmente pensado em fazer uma massa fria mas o André sugeriu uma tortilla e achei logo uma boa ideia. Combinada com os tomates cherry que o Joaquim adora e umas crackers de curcuma com queijo e figo.... As uvas e a gelatina de framboesa ajudaram a fazer a festa com pouco e que nos soube a paraíso. Estendemos a toalha à sombra numa parte em que dava para, por um lado os rapazes explorarem as árvores e, por outro, a Isabel andar à vontade sempre dentro do nosso raio de visão.
Claro que acabámos o piquenique com planos já para o próximo.

Uma camisola para a mãe.

14.5.18

Com as nossas coisas ainda todas encaixotadas num armazém e a minha máquina de costura em parte incerta tenho voltado cada vez mais ao tricot. Por um lado, no Inverno, porque os miúdos precisavam de facto de camisolas e, por outro lado, agora, porque o tricot continua a ser, como sempre foi, uma espécie de terapia de descontração que pratico ao fim do dia, no sofá, depois de ter os miúdos na cama. 
Também me sinto assim um pouco mais próxima da minha mãe muito embora não lhe consiga chegar aos calcanhares, também no tricot. A minha mãe aprendeu a tricotar sozinha, lendo revistas e tinha uma técnica e destreza que descortinava qualquer projecto. Tudo isto pré-era youtube. 

Já eu, rapariga da era youtube, fui procurar um tutorial para me ensinar a fazer um ponto aberto no meio do trabalho e encontrei este. Muito, muito fácil (quase mais fácil do que os pontos básicos e mais rápido porque o trabalho anda muito com estes pontos largos) deu exactamente o toque que eu queria à camisola quebrando a monotonia dos pontos (sem me dar muito trabalho).  
Os fios que usei e pelos quais tantas perguntas recebi no Instagram, são da Tricots Brancal. A Casa Justo, na baixa de Lisboa é o melhor sítio para irem (em comparação com todas as lojas que têm pela cidade) porque tem muita escolha. 
O modelo, fiz, uma vez mais usando a técnica de top down  . Pela internet encontram muita informação e modelos e também podem sempre fazer workshops por exemplo na Ovelha Negra ou na Retrosaria Rosa Pomar. A maravilha desta técnica é a quase ausência de costuras permitindo costurar a peça por inteiro neste caso, de cima para baixo. 

Usei dois fios com brilho e misturei com o amarelo mesclado de vermelho. Adorei a combinação assim que pus os olhos na prateleira da loja e achei que era ideal para esta altura em que o tempo começa a ficar mais quente. Fiz uma manga curta porque era o que mais me dava jeito em termos de guarda roupa mas teria ficado bem também com uma manga comprida ou a três quartos.

Espero que gostem e que se sintam um bocadinho inspiradas a deitar mãos à obra!
Boa semana!

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