Dar ao dedo...

28.2.13
Há algum tempo atrás andei a fazer algumas experiências de golas em crochet e apesar de não terem saído mal, não me encheram as medidas. Os fios eram bonitos e o resultado final assentava bem mas não de forma perfeita. Andei sempre atenta, à procura de um projecto que fosse de encontro ao que tinha idealizado.

golas 2
E quando encontrei esta proposta percebi que podia descansar na minha incessante busca e deitar mãos à obra. A primeira que fiz foi para a nossa sobrinha que acabou de fazer 1 mês e como sei que o rosa é a cor de eleição mas tentando fugir do clarinho escolhi este tom mais forte que acho que ficou perfeito. Depois andei a percorrer as retrosarias em busca de botões que fossem pequenos mas encantadores e não "de bebé".

golas 1
Gostei tanto do resultado que claro que estou agora em modo de "produção em série". E vocês, gostaram?

O meu nome é Manuel mas podem chamar-me...

27.2.13
...o aventureiro.

Ao rever algumas das (muitas. tantas vá.) fotografias do Manuel encontrei estas de um passeio de Domingo e é tão engraçado ver que a cada dia que passa tem uma qualquer novidade que derrete o coração dos pais. E a cada dia que passa também o vemos a fazer qualquer novidade potencialmente perigosa. O que é que se passa com as crianças? Em 10 atracções escolhem sempre a mais perigosa! Lá em casa tudo é "trepável" e estamos na fase em que desde que esteja acordado não pára um segundo. Sobe, desce, trepa, escala, empilha, empurra. Acho que é por isso que apesar de comer bem ele está sempre assim abaixo da média no peso. E se o levarmos a um sítio novo - aberto, com espaço para ele explorar à vontade - temos que nos preparar também nós para uma aula de exercício intenso.

manuel-o-aventureiro manuel-o-aventureiro-2

Aprender a tricotar...

26.2.13
Quando comecei a partilhar por aqui alguns dos meus trabalhos de tricot e crochet fui abordada por muitas amigas que queriam também aprender. Eu comecei a fazer tricot há muito tempo com a minha mãe - que tinha uma habilidade que eu só posso sonhar alcançar mas tento, eu bem tento - e depois apurei algumas técnicas com a Joana da Ovelha Negra, no Porto.
Ao ver que havia tantas pessoas dispostas a dar ao dedo resolvi desafiar a Luísa e a sua irmã Marília a organizarem no Atelier Gatafunhos, na Madeira, um workshop de iniciação ao tricot.

tricot1
Nesta primeira fase reuni apenas algumas amigas - e amigas de amigas - que tinham mostrado interesse e pedi à Luísa para organizar alguns workshops (de forma a serem poucas pessoas de cada vez e assim poderem ter mais tempo para todas as dúvidas) e fiquei verdadeiramente surpreendida ao ver que só a partir de um e-mail recebi mais de 15 respostas interessadas!

tricot2
Acho que estes primeiros workshops funcionaram quase como uma experimentação e a verdade é que o Atelier Gatafunhos fez um excelente trabalho e está agora aberto à organização de workshops para quem estiver interessado em aprender ou re-aprender o tricot (isso por agora porque, pelo que vi,vão ter em breve muitas outras novidades!).

tricot3
Neste último Domingo, reuniram as "tricotadeiras" das várias sessões para, em conjunto, terminarem o projecto e fiquei tão feliz por vê-las ali todas entusiasmadas e já a pensar nos próximos projectos!

tricot4
O Atelier Gatafunhos dá workshops na Madeira e se estiverem interessados só têm que falar com a Luísa (luisaspinola@gmail.com) e combinar com ela a melhor forma. E então, vamos aprender a tricotar?

As horas do dia... (2)

25.2.13
Doze horas do dia de Domingo contadas aqui em imagens. Um dia em cheio em que o tempo pareceu esticar e dar para quase tudo...

8h00
08h00 - Começar bem o dia com um capuccino feito em casa.

9h00
09h00 - Manuel folheia o album de fotografias de infância da mãe (uma nova actividade favorita desde que as mudanças na estante colocaram  os álbuns ao seu alcance).

10h00
10h00 - À saída da missa.

11h00
11h00 - Passagem pelo Atelier Gatafunhos para espreitar um projecto que em breve partilho aqui.

12h00
12h00 - Chá e um maravilhoso bolo de Nutella da Filipa R.

13h00
13h00 - Manuel a devorar um de muitos grissinis.

14h00
14h00 - Porque é que todas as crianças gostam de correr atrás das pombas?

15h00
15h00 - A aproveitar enquanto o Manuel está entretido com os seus brinquedos, para deitar mãos à obra.

16h00
16h00 - Mãe, vamos brincar com a plasticina!

17h00
17h00 - M. ajuda os pais na horta e explora o interior de um tomate cereja.

18h00
18h00 - A tirar os caroços às pitangas - possivelmente uma das tarefas mais ingratas da culinária.

19h00
19h00 - A picar alecrim para experimentar uma receita.

20h00
20h00 - A hora do banho, uma das favoritas do M.!

Bologna...

21.2.13
Bologna foi a última paragem desta nossa viagem a Itália. Comparada com outras cidades italianas - Roma, Florença, Milão ou Veneza - Bologna não tem tanto encanto mas a verdade é que tem muito movimento foi uma paragem à medida para finalizar as nossas férias.

bologna1
Visitámos a Basílica, passeámos pela Piazza Maggiore e pelas ruelas da parte antiga. E impressionantemente mesmo depois de 10 dias a comermos como se não houvesse amanhã, ainda conseguimos neste último dia experimentar as delícias da cidade ( e o A. diz que foi dos sítios onde comeu melhor. Ora pois claro, a cada esquina era salama e presunto e queijo....coisas de que ele não gosta nada).

bologna2
E a tentação, acreditem quando vos digo, estava por todo o lado para onde olhávamos! O hotel onde ficámos era numa rua cheia de pequenas mercearias, peixarias, talhos, floristas e as montras eram de se ficar colados no vidro. Estão a ver a expressão "comer com os olhos"? Mais ou menos isso.

bologna3
As pessoas são bastante simpáticas e vê-se muitos jovens nas ruas provavelmente por causa da Universidade de Bologna, considerada a universidade mais antiga do mundo ocidental (fundada em 1088!!).

bologna4
Nesta nossa última paragem em Itália já vínhamos com a velocidade cruzeiro de Cinque Terre portanto passámos o dia simplesmente a passear pela cidade. 
bologna5

House love... (3)

20.2.13
Imagino que aconteça também convosco, esta vontade - de em dias "mais cinzentos" - procurar por coisas bonitas. A nossa casa é muito mobilada com peças que fomos adquirindo ao longo do tempo, adaptando, comprando em leilões e em grande parte com peças herdadas. Gosto de peças com significado e de recordar a história de cada uma delas. Gosto que recriem momentos na minha memória e que à sua maneira ganhem protagonismo.
Uma das áreas a que temos prestado menos atenção é ao nosso mobiliário de jardim. E quando vi estas cadeiras imaginei-as espalhadas pelo jardim a dar pequenos apontamentos de cor.

cadeiras_final-682x1024
Tenho pensado em como quero que seja a cama do M. depois do berço e muitas vezes me tenho lembrado da minha cama que de certeza ainda por lá anda guardada pelo meu pai. É muito no género desta pela qual me apaixonei. O contraste da madeira com as cores fortes da roupa de cama e o pouco óbvio que é a madeira escura para uma cama de crianças encheu-me as medidas.

ellipse-bed
E por falar em pouco óbvio estas ilustrações são um sonho. Gosto muito dos livros com este tipo de ilustrações não obviamente infantis e acho que um quadro com uma ilustração deste género dá um toque especial em qualquer quarto. De criança ou não.

ilustração-Mad-tea

No line, no line...

20.2.13
Quando viajamos adoramos conhecer os locais e visitar os museus mas na verdade há sítios que têm tantas filas que acabamos por perder a motivação para entrar e acabamos por ir passear. Nesta viagem a Itália - especialmente em Roma - cedemos a quem nos abanava com um bilhete que apesar de ser um pouco mais caro tinha a vantagem de não termos que ir para a fila: no line, no line anunciavam eles sabendo que era isso que prevalecia em toda a mensagem anunciada.

Em Roma estávamos com 2/5 crianças (Camila, Manuel e uma princesa a caminho) e 4 adultos e conseguir manter a Camila e o Manuel motivados numa fila de dezenas de metros era um desafio no qual não queríamos (e provavelmente não conseguíamos) gastar a nossa energia.

pai-e-manuel-no-vaticano
Uma das maiores filas era para entrar no Museu do Vaticano (sim, a notícia da renúncia do Papa foi no dia seguinte mas posso assegurar-vos que, apesar das tantas mensagens que recebi, não tivemos influência nenhuma na questão) e para conseguirmos saltar a fila fomos numa visita guiada que acompanhámos a espaços. Sempre que aparecia um jardim ou pátio aproveitávamos para desfrutar do sol.

Uma cadeira para o Manuel...

19.2.13
Há já algum tempo que tínhamos reparado o gosto que o M. tinha em trepar para as cadeiras dos grandes. Quando conseguia sentava-se com um sorriso vitorioso como quem diz: eu também cá estou! Por altura do Natal como o primo F. tinha uma assim pequenina na qual o M. se sentava em todas as oportunidades, achámos que já estava na altura de ter uma cadeira para chamar de sua.

cadeirinha M1_final
Como estamos na Madeira pensámos logo numa cadeirinha de vimes e aproveitámos um fim de semana para ir à Camacha e levar o Manuel a fazer uma espécie de test drive a ver se gostava e qual escolhia. Depois de muito se sentar em muitas cadeiras finalmente escolheu uma que é a mais tradicional. E apesar de ser muito bonita por si só comecei logo a pensar em personalizá-la. Foi com algum receio que me meti nesta empreitada e confesso que já me imaginava a ir novamente até à Camacha para comprar uma nova mas a verdade é que correu tudo bem!

cadeirinha M_final
Os meus maiores receios eram que ficasse muita tinta e que, por outro lado, não chegasse a todos os mini espaços que se escondem no entraçado do vime (hummm...não sei se já mencionei que foi a primeira vez que pintei alguma coisa. mesmo.). Mas segui as instruções à risca e o resultado desta tinta de spray foi uma óptima surpresa. O segredo está em ter paciência e ir preenchendo e pintado por várias camadas. Pintar, deixar secar, pintar, deixar secar....

cadeirinha M 2_final
Como queria uma cor divertida mas que não fosse muito pesada (e que desse para disfarçar possíveis imperfeições da pintura) escolhi o amarelo e logo que dei a primeira camada comecei a ficar confiante! A cor começou logo a brilhar e acho que resultou muito bem na cadeira.
cadeirinha M 3-final
Para finalizar (não está na imagem porque decidi no fim) apliquei um spray de brilho que uniformizou todo o trabalho e penso que fez diferença. O brilho não é exagerado mas dá um acabamento acetinado. O ideal é fazer isto num espaço amplo e arejado mas mais por causa do risco de sujar o que está à volta porque a tinta praticamente não tem odor e seca rapidíssimo. Um dia destes voltamos lá para comprar uma mesa!

Babies happy days ... (11)

18.2.13
Porque ainda há muitas lojas com saldos, aqui ficam algumas sugestões para vestir os mais pequenos! É a altura para fazer as últimas compras em saldos que daqui a poucos dias devem estar a acabar.

babies-happy-days-101
1 T-Shirt Misouri Maan/2 Echarpe Gucci Simple Kids/3 Cosmo Hoodie/
4 Bottines Nathalie Verlinden/5 Gray label baggy pant  


Cinque Terre...

18.2.13
Eu sei que já falei destas cinco terras mas acreditem que o sítio valeria dezenas de posts. Parece que estamos no cenário de um filme da Dolce Vita à la Fellini. Quando começámos a planear as nossas férias em Itália definimos logo que íamos a Roma e Florença e que voltaríamos por Bolonha mas pelo meio deixámos 2 dias para sair das cidades grandes e dos muitos (tantos) turistas.

cinqueterre1
Entrámos para Cinque Terre por La Spezia (nas fotografias acima) e apesar de não ter parecido uma cidade particularmente bonita a paisagem de enquadramento era de tirar a respiração.

cinqueterre2
Das cinco terras: Riomaggiore, Vernazza, Corniglia, Manarola e Monterosso al Mare escolhemos a primeira para ficar e não nos arrependemos. Em Riomaggiore não há hotéis, são tudo prédios de famílias locais que alugam quartos e nós ficámos na rua central que era praticamente a única da terra.

cinqueterre3
Fomos no auge da época baixa e por isso apanhámos muitos restaurantes fechados mas nada que tivesse atrapalhado a nossa estadia. Ali come-se peixe fresco e toda a gente cumprimenta simpaticamente nas ruas.

cinqueterre4
No primeiro dia chegámos ao fim da tarde, bem a tempo de ver o pôr do sol do miradouro. E acreditem quando vos digo que que as tantas cores das casas ganham novos tons nesta altura do dia. Mal tínhamos acabado de chegar e já estávamos tristes porque íamos ter que ir embora.

cinqueterre5
E no dia seguinte acordámos cedo (quer dizer, temos um daqueles alarmes que não dá propriamente para desligar....) e fomos de combóio conhecer as outras terras. E é incrível como sendo todas tão perto, todas junto ao mar, todas fortemente marcadas pela agricultura e pela pesca, conseguem ser tão diferentes entre si.

cinqueterre6
Logo na primeira terra em que parámos - Manarola, entrámos num pequeno café à beira mar para experimentar alguns petiscos  e o Vin Brulé anunciado na porta (sim eu sei, era muito cedo e tínhamos acabado de tomar o pequeno almoço mas nós gostamos de petiscos. e de experimentar. e de parar para descansar.) Apanhámos uma sra. que não estava na maior disposição para aturar turistas logo pela manhã mas depois de 5 minutos de charme do D. Manuel acabámos a ganhar petiscos para provar e ele mais focaccia para trincar. Viola, era o nome da senhora que já abraçava o Manuel e nos trazia anchovas e mexilhão típico para a mesa.

cinqueterre7
Na verdade isso aconteceu algumas vezes durante estas férias e nós agradecemos muito o gelado, as batatas, a focaccia, o mexilhão que pudemos provar graças aos "olás" que o Manuel alegremente distribuiu por Itália.

cinqueterre8
Se conseguiram chegar ao fim deste post sem adormecer ou pensar "quando é que Itália acaba!!??"  deixem-me confessar que ainda tenho uma ou duas coisas a dizer sobre o tema, mesmo apesar de já termos regressado a casa. Mas sobre Cinque Terre não sei se já tive oportunidade de dizer aqui que é um sítio lindo?!!

Uma amostra do paraíso...

14.2.13
Depois de termos passado os primeiros dias das férias nas grandes cidades viemos conhecer Cinque Terre e deixem que vos diga que foi uma fantástica descoberta. Já vínhamos com as expectativas altas mas não ficámos desiludidos. Antes pelo contrário.

monterosso7
monterosso1
Numa das Cinque Terre (designação para cinco pequenas terras na costa da Ligúria), Monterosso al Mare encontrámos a praia mais encantadora que alguma vez conhecemos. Pequena, quase deserta, com um mar cristalino e um sol que nos permitiu deixar de lado os casacos pela primeira vez nestas férias.

monterosso2>
O Manuel também adorou a praia (a nossa primeira experiência numa praia de areia não tinha sido das melhores) especialmente as pequenas pedras com as quais brincou e que tentou atirar à água com o pai.

monterosso3
Passámos o dia entre as Cinque Terre (a viagem faz-se muito facilmente de combóio), mas foi em Monterosso del Mar que passámos mais tempo, entre a praia, um parque infantil e o almoço...a melhor sopa de peixe que alguma vez comi.

monterosso4
Este foi o dia de maior descanso destas férias e soube tão bem apanhar este sol depois da chuva de Florença. No caminho de regresso já falávamos em voltar no Verão e fazíamos planos do sítio onde iríamos ficar, a que restaurantes iríamos voltar...é tão bom sonhar!

monterroso6

AddThis