Boooo...

31.10.16
Este ano resolvemos aventurar-nos pela primeira vez a esculpir as nossas abóboras de Halloween. Na verdade não ligamos muito a esta data mas com os miúdos na escola influenciados por toda esta euforia fica muito difícil conseguir contornar a data. Na escola e cá por casa continuamos a celebrar e a contar as histórias do Pão por Deus mas desta vez achámos que valia a pena arranjar um espacinho extra para o mundo do assustador.
A parte mais difícil foi mesmo a inicial de esvaziara abóbora (que o diga o André! :)) ) porque depois é tudo muito fácil. Os miúdos escolheram os desenhos para as suas abóboras e depois desenhamos com uma caneta antes de cortar com uma pequena faca bem afiada.
Depois seguimos algumas dicas que encontrei pela Internet (primeiro limpei os riscos da caneta com álcool) e mergulhámos as abóboras em água com lixívia deixando depois a secar ao sol. Finalmente passei um pano com uma mistura de limão e vinagre com um pouco de água que parece ajudar a que se mantenham bonitas por mais tempo.

O efeito com as velas lá dentro é muito bonito e o melhor de tudo foi ver como eles gostaram do resultado final. Por estes dias já sei que teremos estas companheiras assustadoras na nossa mesa.

O.melhor.pão.

28.10.16

Os pães italianos têm uma leveza difícil de explicar. Aqui por casa adoramos petiscar ao final do dia acompanhando o pão com azeite ou com um sortido de queijos ou enchidos caseiros. Por aqui é muito difícil encontrar uma Ciabatta (tipo de pão italiano) e lembro-me sempre das nossas viagens a NY e de como todos os dias o comprávamos no regresso a casa para petiscar acompanhado por um copo de vinho e de um queijo Manchego.

Já andava com vontade de o fazer mas as receitas, apesar de não serem nada difíceis implicavam sempre um longo período de preparação por causa da base usada, chamada de biga.
Já tinha guardado esta receita há algum tempo e um destes dias perdi o medo e deitei mãos à obra.
Voltei a usar as farinhas de que vos falei neste post e o resultado foi o melhor pão de sempre. A sério. A receita deu-nos para três ciabattas e acabámos por congelar uma que depois de congelada estava igualmente maravilhosa.

Esta será definitivamente uma receita a repetir. Muitas vezes.

A menina em mim... #24 semanas

21.10.16


Por algum motivo que não consigo explicar racionalmente, o facto de estar à espera de uma menina nota-se também do lado de fora. Pelo menos é o que me dizem algumas amigas e depois de refletir um pouco acho que são mesmo capazes de ter razão. Talvez seja por andar a olhar para fios e padrões, modelos e outros que tal que nunca me chamavam tanto a atenção até agora. Talvez seja por imaginar como será esta bebé que já é tão amada sem ainda a conhecermos. Não tenho, de facto, nenhuma explicação lógica e na verdade nem acho que tenha que ter! :)
No outro dia, quando vi este vestido cheio de cor e com espaço suficiente para me acompanhar até ao final de mais esta viagem achei que tinha a energia certa (e que dava para usar normalmente depois também. Há sempre um lado racional em mim) e gostei ainda mais de o ver posto. Apesar de colorido acho que tem cara de Outono. Ainda aqui vou e já tenho a certeza de que vou ter saudades disto.
A menina em mim também achou, um destes dias, que seria boa ideia cortar a franja em casa. Ha! O curioso de cortar a franja é que parece sempre tão simples quando é um profissional a fazê-lo em nós mas depois, quando chega o momento, toda a facilidade se desvanece. Cortei, depois endireitei, depois tiver que alinhar melhor, e aparar mais um pouco. Depois já não sabia ao certo que pontas faziam parte da franja ou do lado. Bom, dose para não repetir apesar de já me ter habituado bem a ela assim mais curta (especialmente passados uns 10-15 dias). A minha cabeleireira quando me viu ainda me perguntou se eu tinha uma tesoura própria em casa (numa espécie de ar surpreendido por ter). E eu a lembrar-me da tesoura ligeiramente enferrujada que usei. Enquanto me lembrar espero não voltar a cair na tentação de "aparar só um bocadinho".... :))!

Outono com cores fortes...

20.10.16

Há umas semanas atrás visitámos a exposição de Joan Miró em Serralves. Com os miúdos habitualmente escolhemos museus mais interativos mas não queríamos perder a oportunidade de visitar e ao mesmo tempo estamos empenhados em mostrar-lhes a beleza que as pessoas conseguem produzir pelas suas mãos através da arte. 
Fomos logo cedo para tentar evitar grandes confusões e o Manuel adorou interpretar alguns dos quadros que viu. E, para minha surpresa, fez interpretações muito certeiras da maior parte deles. 
Nos Jardins de Serralves já se vivia o Outono e as cores são de encher o olho. Claro que foi nestes jardins que mais se libertaram. Adoraram brincar com as folhas e correr por aquela espécie de jardins encantados.

C´est une brioche!

17.10.16

Já andava há algum tempo com vontade de experimentar fazer brioches mas fui sempre deixando para depois porque achava que seria demasiado confuso. Não é. Mas implica alguma planificação já que tem que se começar a preparar de véspera. Fiquei muito orgulhosa quando os provei porque foi sem dúvida o melhor brioche que já comi. E foi feito por mim. U-a-u.
O crédito vai para a Paula que me deixa sempre a salivar com as fotografias dos seus cozinhados no Instagram e não só me passou a receita como me deu sinal verde para a partilhar aqui convosco!
Aqui vai:
 Brioche

Ingredientes:

15g de fermento fresco

500g de farinha

50ml de água morna

15g se sal fino

75g de açúcar

5 ovos

250g de manteiga sem sal à temperatura ambiente

Preparação:

-dissolver o fermento com 25g da farinha com a água morna

-cobrir e deixar num sítio quente durante 30-40 min

-na taça da batedeira, deitar a restante farinha, o sal, o açucar e os ovos

-bater a velocidade baixa durante +/- 6 min

-adicionar a manteiga, aumentar para a velocidade média e bater durante 15 min (até a massa ficar elástica e brilhante e não te preocupes se parecer muito mole)

-transferir a massa para uma taça grande de plástico (vai triplicar o volume), cobrir com película aderente e levar ao frigorífico durante a noite


no dia seguinte
-untar as formas com manteiga e farinha

-numa mesa coberta com farinha, divide a massa, dando-lhes forma consoante as formas que vais usar

-deixar levedar durante 3-4 horas, até dobrar o tamanho, num sitio quente e cobertos com uma toalha para não apanharem correntes de ar

-pré aquecer o forno a 200º

-pincelar os brioches com uma gema batida com um pouco de água

-colocar no forno durante 10-15 min e depois reduzir a temperatura para 180º e deixar mais 15-20 min, se forem individuais ou 35-45 min se forem grandes.

Aproveitem estes dias mais frescos de Outono e o fim de semana. Acreditem quando vos digo que não se vão arrepender!

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